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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Carlos 'Tomati', o guitarrista do Jô

Quarenta e três anos de idade, 38 dedicados à música. Este é Carlos Nascimento Tomati, mais conhecido como o 'guitarrista do Jô'. Mundialmente respeitado pela maneira como extrai melodias de seu instrumento, Tomati morou nos EUA em 1987 e estudou com grandes nomes da música, dentre estes Scott Henderson, Frank Gambale, Paul Gilbert e Joe Pass.
Não conhece ninguém? Calma. Tamanha dedicação - o brasileiro estudava 15 horas por dia - e talento foram reconhecidos por um dos mais famosos guitarristas do mundo: Joe Satriani. Em entrevista ao Programa do Jô, o americano fez uma jam com Tomati, que posteriormente foi elogiado no site oficial de Satriani - autor desta música aqui (que você conhece!).
O que poucos sabem é que a vida de Tomati além do talk show ruma horizontes muito mais amplos. Seu flerte com o jazz, misturado às influências de música brasileira que o acompanham desde a infância - quando aos cinco anos ainda arranhava um Tom Jobim ao violão - deram sonoridade única às composições do artista. Mas nem só de poesias e harmonias sobrevive o ser humano.
No âmbito espiritual, o guitarrista, compositor, produtor e cantor fala abertamente de suas crenças e sua identificação com o Cristianismo - Tomati foi integrante do Katsbarnéa por um ano. Lord's Children, seu terceiro disco solo, lançado em 2005, é pouco conhecido. Uma pena, porque o álbum é - em minha opinião - o melhor instrumental cristão já lançado no Brasil e um dos melhores do meio secular.
O disco funde rock, samba, jazz e black music. As guitarras realmente parecem falar, expressando sentimentos que algumas letras não conseguiriam externar. Entretanto, se engana quem pensa que as músicas cantadas soam fracas em meio ao disco. Ao contrário, as letras versam sobre amizade entre irmãos e amor a Deus de maneira peculiar.
Irmão, não devemos odiar, apenas amar uns aos outros. Perdoe minhas falhas e diga que continuamos irmãos, canta Tomati no melhor estilo de blues americano, entitulado Brotha. Ouça, encante-se e providencie seu disco o mais rápido possível.

AGENDA CULTURAL: O musico na igreja e profissional.

 AGENDA CULTURAL: O musico na igreja e profissional.

Hilquias Alves, músico, atualmente reside na cidade de Campinas, SP. Membro da Igreja do Nazareno Central de Campinas, casado, tem dois filhos.
Hilquias Alves, tem sido destaque entre os melhores músicos do Brasil. Saxofonista reconhecido já com mais de 2.000 (duas mil) participações especiais em trabalhos de outros músicos como Mara Maravilha, Katsbarnéa, Vencedores por Cristo, Banda Kadoshi e João Alexandre.
Vencedor do Troféu Talento 2002, com maior número do votos entre os músicos instrumentistas.
Atualmente é dono do recorde mundial da técnica de respiração circular, anteriormente conferido a Kenny G., que sustentou a mesma nota durante 43 minutos sem parar. Hilquias Alves alcançou a marca de 60 minutos, superando-o e candidato ao Guiness Book (livros dos recordes).
Hilquias Alves é um músico completo, além de tocar vários instrumentos, sendo especialista em flauta transversal, sax soprano, sax alto e sax tenor, é também compositor. Dentre suas composições estão as faixas "Sentimento", "Expressão", "Caminhos do Amor", "Dádiva", "Marronzada" e "Macacheira".
Alcançando a marca de 100 mil cópias vendidas entre seus seis trabalhos, Hilquias Alves tem usado seu talento sendo instrumento de Deus, abençoando vidas e semeando a palavra de Nosso Senhor Jesus Cristo por todo o Brasil.



O musico na igreja e profissional.

Em nosso mundo evangélico brasileiro ainda se questiona se o músico ou artista pode exercer seu dom e capacidade de forma profissional e não só de forma amadora. Há muita ignorância teológica sobre o uso das artes, parecendo inclusive que esta dimensão está excluída de uma vida cristã saudável.
Parece que o músico, ou o artista em geral, vive num planeta à parte, muito mais sujeito às tentações e lutas do que os outros profissionais. Para quem trabalha pastoralmente como eu e está envolvido com aconselhamento, sabe que isto não é verdade, pois estamos sujeitos a toda a sorte de provações e tentações em qualquer área e ambiente em que se vive.
A idéia em nosso meio é a seguinte: o músico ou artista que se converte precisa “abandonar” o mundo e a “velha” vida, diferenciando-o de outros profissionais (médico, dentista, professor, bancário, etc.) que passam pela mesma experiência de conversão, como se estas profissões fossem “santas” e a dele não. O fazer tudo para a glória de Deus (1 Cor. 10.31) continua valendo para todos, e todos os profissionais cristãos terão áreas de tensão e que terão que se posicionar por causa do cristianismo, considerando a ética e a moral cristã, além dos valores do reino de dignidade e justiça.
O músico cristão recebeu dons e talentos para criar, para executar, para exercitar com excelência e integridade na adoração e no testemunho diário. Não somente na igreja, mas dando testemunho de Jesus em seu meio ambiente, sendo sal e luz do mundo. O músico precisa ser responsável em seu ambiente de trabalho. O músico está envolvido na missão que recebemos como crentes, além de poder usar a música para seu sustento digno.